Wednesday, August 29, 2007

BOWLING

Tati e Hudeu e a Julia

This is Vanessa, one of the few people I´ve been meeting since I arrived from Norway.
We have a interesting friendship...we studied together in the high school, but hanged out with different groups. Even though, we became good friends. I´ve studied far from home for 4 years, and we met few times during this years. Then, I came back to work...was spending 5 days in São Paulo and just 2 days of my week in Sorocaba, but we started to meet often.
In the high school, we had the dream of starting a Bible Group in our school. It never happened! But we became good friends with all conversations, not about this "plan", but about life...stuggles, doubts, faith...
Maybe the most interest is we are from different churches... In a country where people use sticky in their cars saying: "I´m proud of being catholic". Or where protestants don´t considerer catholics Christians...I have to say she is one of my best friends and one of the persons I admire most as Christian.

Brasil precisa correr para cumprir meta de sanamento da ONU
Meta de combate à miséria foi atingida, de acordo com relatório apresentado pelo governo federal

SÃO PAULO - O Brasil precisará reforçar investimentos para cumprir a meta de saneamento básico que está entre os Objetivo de Desenvolvimento do Milênio firmados pela ONU, de acordo com dados do Terceiro Relatório Nacional de Acompanhamento, lançado em Brasília pelo governo federal.

Na questão do sanemento básico, a meta é reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável à água potável e esgoto.
O relatório reconhece que o Brasil precisaria investir R$ 9,3 bilhões por ano (R$ 2,9 bilhõesem água e R$ 6,4 bilhões em esgoto) para cumprir a meta no prazo. Entre 2003 e 2006, os investimentos do governo brasileiro nesses serviços ficaram em torno de R$ 3 bilhões anuais.

Na introdução do relatório, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que o governo "pretende garantir o cumprimento dessas metas por meio de fortes investimentos: R$ 40 bilhões em saneamento básico e R$ 106 bilhões em urbanização de favelas, até 2010, conforme previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)".

De acordo com os dados apresentados, em áreas urbanas brasileiras o acesso a água e esgoto foi de 62,3% dos domicílios, em 1992, a 73,2% em 2005, sendo 88% no Sudeste, em 2005, contra 57% no Nordeste.

Em 2005, 1,8% dos domicílios urbanos e 27% dos rurais não tinham nenhum tipo de sistema de esgoto.

Miséria e desigualdade

O Brasil já cumpriu um dos compromissos assumidos com as Metas do Milênio das Nações Unidas, que previa a redução pela metade da proporção da população vivendo com menos de US$ 1 ao dia, até 2015.

Em 1990, 8,8% da população brasileira vivia nessa condição. Em 2005, a proporção era de 4,2%.
Em números absolutos, esses valores correspondem a 12,2 milhões de brasileiros em situação de pobreza extrema em 1990, e 7,5 milhões em 2005.

Além da meta da ONU, o Brasil assumiu um compromisso extra, de reduzir a 25% a proporção da população em situação de pobreza extrema. De acordo com o relatório, esse objetivo poderá ser atingido ainda em 2007 ou 2008, se mantidas as tendências atuais. O texto atribui a redução da pobreza à estabilização da moeda, em 1994, e às políticas de aumento real do salário mínimo.

A despeito da queda nas taxas de pobreza extrema, o Brasil se mantém como um país de grandes desigualdades: participação dos 20% mais pobres da população na renda nacional não chegava, em 2006, a 3%, e a dos 20% mais ricos, embora em queda há dez anos, ainda é superior a 60%. O relatório destaca que o Índice Gini, uma medida da desigualdade, atingiu seu patamar mais baixo para o Brasil em 2005, de 0,566, ante a taxa histórica de 0,595.

Meio Ambiente

No quesito de sustentabilidade ambiental, o Brasil cita o cumprimento do Protocolo de Montreal – que prevê a eliminação dos CFCs, gases responsáveis pela destruição da camada de ozônio – com redução de 90% do consumo desse tipo de gás entre 1999 e 2006. Dados recentes sobre a redução do desmatamento na Amazônia também entram nessa parte do relatório.


Educação

O relatório indica ainda que o Brasil enfrenta um grave desafio na educação: embora tenha havido uma universalização do acesso ao ensino básico, atingindo mais de 94% das crianças de 7 a 14 anos, o País ainda não consegue fazer com que todas as crianças completem um ciclo inteiro de escolarização: no Nordeste, apenas 78% das crianças completam o primeiro ciclo, da 1ª a 4ª série, no prazo considerado ideal. No Sudeste, essa taxa é de 95%.

No ensino médio, a situação é ainda pior: apenas 55% dos jovens de brasileiros de 16 anos estudam na série correta.

Saúde

No capítulo sobre mortalidade infantil, o relatório afirma que o Brasil se aproxima da meta estabelecida, de redução da taxa de morte de crianças menores de cinco anos em dois terços, entre 1990 e 2015: a taxa nacional caiu de 53,7 mortes por mil nascidos vivos, em 90, a 28,7, em 2005. A meta para 2015 é baixar esse número a 18.

O texto aponta grandes desigualdades regionais: no Sudeste, a taxa em 2005 era de 19,2. No Nordeste, de 38,9.

O relatório pede cautela na avaliação da meta de redução da morte materna – que, pelo compromisso da ONU, deve cair em três quartos, ou 75%, entre 1990 e 2015 – ao ressaltar que esse tipo de evento ainda é subnotificado no Brasil. Os números disponíveis mostram queda, mas em ritmo lento: em 1997 a taxa era de 62,1 para cada 100 mil nascidos vivos, ante 53,4 em 2005, redução de 12,7% em quase uma década.
Nas metas de combate a doenças infecciosas, o relatório menciona os avanços brasileiros no combate à Aids e uma redução no número de casos de malária em 2006, após três anos de aumento, e nos de tuberculose, que vinham crescendo de 2000 a 2003.

Igualdade entre os sexos

O relatório cita ainda avanços modestos na redução da desigualdade entre os sexos no mercado de trabalho – a participação das mulheres foi de 47,5% para 52,9% entre 1992 e 2005 – e um aumento no número de mulheres eleitas para cargos públicos.

Saturday, August 25, 2007

Madre Teresa sentiu falta de "respostas" de Deus

Madre Teresa de Calcutá, um dos nomes mais conhecidos da Igreja Católica no século 20, terá um livro com sua correspondência publicada nos Estados Unidos. Nesta publicação, cartas escritas pela religiosa demonstram que ela sentiu dúvidas e angústias espirituais por falta de respostas, sinalizadas pelo "silêncio" de Deus, segundo uma reportagem da revista americana "Time".
"O silêncio e o vazio são tão grandes que eu olho e não vejo, a língua se move na prece, mas não fala", publicou a revista. O trecho foi extraído de uma carta do ano de 1979 de madre Teresa ao reverendo Michael van der Peet, um confidente dela para questões espirituais.
Religiosa de origem albanesa, Madre Teresa morreu em 1997, aos 87 anos, e o processo de beatificação foi aberto dois anos depois, sem que o papa João Paulo 2º aguardasse o período usual de cinco anos para considerar sua santidade. Foi um dos processos mais rápidos da história do Vaticano.
A Igreja Católica leva em consideração a grande popularidade de Madre Teresa em várias partes do mundo. Na Índia, não apenas católicos, mas hindus, muçulmanos, sikhs e budistas costumam recorrer à religiosa, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979.
O livro "Mother Teresa: Come Be My Light" --"Madre Teresa: Seja Minha Guia", em tradução livre-- traz 66 anos de correspondência da madre com seus superiores na hierarquia católica e outros correspondentes, segundo a "Time". O compilador e editor do livro é o padre canadense Brian Kolodiejchuk.
A revista também afirma que muitos textos foram guardados contra a vontade da religiosa, que pediu que fossem queimados após sua morte. No entanto, o Vaticano preservou os textos como possíveis relíquias.
Apesar de sempre sorridente em público, a religiosa mostra momentos de angústia espiritual em mais de 40 textos. Nestes documentos, ela lamenta a solidão, a escuridão e a tortura nas quais vivia. Ela chega a comparar estas experiências com o inferno e a duvidar da existência do céu, segundo a "Time".
"O sorriso é uma máscara que cobre tudo", escreveu a religiosa, segundo a revista americana.
Mesmo com dúvidas que a assombravam, ao final, a religiosa dizia não ter abandonado sua fé, nem chegou a relaxar seu trabalho humanitário, informou a "Time".
O conteúdo das cartas de madre Teresa provocou respostas diferentes. O padre Matthew Lamb, do Estado americano da Flórida, entrevistado pela "Time", afirmou que as cartas revelam uma autobiografia de apelo espiritual que pode ser comparada com as Confissões de Santo Agostinho.
"Isto [o livro] pode fazer com que ela não seja lembrada somente por seu trabalho com os pobres, ela será também uma pessoa que experimentou dúvida, ausência de Deus em sua vida. E sabe com quem acontece isto? Com todo mundo. Ateus, crentes, céticos, todos", afirmou o jesuíta James Martin, editor de uma revista nos Estados Unidos, à "Time".

Thursday, August 23, 2007

Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.

[C.S Lewis em "Os quatro amores"]

Talibãs ameaçam matar os 19 reféns sul-coreanos

reféns sul-coreanos seqüestrados pelo Talibã

Saiba mais sobre a Igreja Perseguida no Afeganistão
AFEGANISTÃO (10º) - Os talibãs ameaçaram mais uma vez, nesta quarta-feira, matar os 19 sul-coreanos seqüestrados há mais de um mês se suas exigências para a libertação de seus companheiros presos não forem satisfeitas, mas não fixaram um ultimato. Os rebeldes ainda insinuaram que podem deixar seu refém alemão morrer, mantido em cativeiro desde 18 de julho e que sofre do coração, se as autoridades afegãs não aceitarem outra troca de prisioneiros. "Se as demandas dos talibãs não forem atendidas, mataremos os reféns sul-coreanos", disse à AFP um porta-voz dos islamitas, Zabihula Mujahed. O porta-voz disse que transmitia uma mensagem do alto conselho dos talibãs e afirmou que "a maioria dos reféns sul-coreanos está doente". "O conselho de direção dos talibãs ainda não fixou um ultimato", completou. SituaçãoO Talibã é o movimento radical islâmico que dominava 90% do Afeganistão até 2001, quando foi derrubado por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos. Um grupo de 23 missionários sul-coreanos da igreja evangélica de Saemmul foi seqüestrado em 19 de julho, quando viajava em uma estrada entre Candahar e Cabul na Província de Ghazni, no sul do Afeganistão. Duas mulheres que faziam parte do grupo foram libertadas há nove dias em uma estrada da área rural do Afeganistão. Outros dois dos reféns, entre eles um pastor, foram mortos pelos radicais quando prazos dados para o cumprimento de exigências expiraram. OreInterceda por esses irmãos que dedicaram suas vidas à atividade missionária, cientes do risco enfrentado e dispostos a morrer por Jesus. Peça pela saúde e bom testemunho deles para que o Senhor possa alcançar estes radicais que os mantêm em cativeiro.

Monday, August 20, 2007

In My Life - Beatles
There are places I remember
All my life, though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places had their moments
With lovers and friends
I still can recall
Some are dead and some are living
In my life I've loved them all
But of all these friends and lovers
there is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When I think of love as something new
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them
In my life I love you more
Though I know I'll never lose affection
For people and things that went before
I know I'll often stop and think about them

São Paulo recolhe doações para vítimas de terremoto no Peru

Um galpão da Prefeitura de São Paulo recebe doações para as vítimas do terremoto ocorrido no Peru entre as 12h e as 18h desta segunda-feira e entre as 8h e as 18h de amanhã (21). O galpão tem capacidade para armazenar cem toneladas e fica na rua Sobral Junior, número 264, na zona norte da cidade.

Confira a lista de itens prioritários divulgada pelo consulado do Peru:

Estruturas habitacionais
- Barracas familiares- Módulos pré-fabricados de madeira- Pranchas de zinco e telhas- Bobinas de plástico- Camas de armar- Garrafas e garrafões de água
Roupas
- Cobertores- Sacos de dormir- Roupas para adultos- Roupas para crianças
Ferramentas
- Pás- Carretilhas
Remédios

- Comprimidos potabilizadores- Halazone (carboxibencenosulfurodidonamida) em frascos de 100 tabletes- Água potável ou Globaline (hidroperiuoduro de tetraglicina em frascos de 50 tabletes- Aquatbs (dihidroisocianato de sódio) em cartelas de 50 tabletes- Chlor-floc (diclorostriacinetriona de sódio) em cartelas de 10 tabletes- Cloruro de sódio 0.9% em frascos de 1000 ml- Poligelina ou gelatina succinilitada 3.5% em frascos- Dexametazona 4mg/ml em ampolas- Diazepan 5 mg em tabletes- Diclofenaco 25 mg/ml x 3ml em ampolas- Lidocaína clorhidrato 2% S/E em frascos de 20 ml- Paracetamol 120 mg/5ml em frascos- Paracetamol 500 mg em tabletes- Dicloxacilina x 500 mg em cápsulas- Dicloxacilina 250 mg/5ml em frascos- Ibuprofeno 400 mg em tabletes- Ibuprofeno 100 mg x 5ml em suspensão- Adrenalina 1 mg/ml em ampolas- Dextrosa 33.3 % / 20 ml em ampolas

Insumos
- Algodão medicinal rolo x 500 gr em pacotes- Cateter Intravenoso Número 18- Cateter Intravenoso Número 22- Cateter Intravenoso Número 24- Micro gotero- Equipo de venoclisis- Esparadrapo antialérgico 5 x 4 a 5 metros em cones- Gaze esterilizada- Luvas esterilizada- Luvas de exame- Seringas descartáveis 5 cc c/a Número 21 x 11/2- Seda negra 3/0 C/A cortante- Vendas de gaze 4 X 1 mt- Vendas elásticas 4 x 5 jardas- Vendas elásticas 6 x 5 jardas- Yodopolividona 10% x 1000 jardas, Extensão DYS

Sunday, August 19, 2007


I suppose to try to keep updating my blogg...but I feel so lazy to do it. I´m not patient in front of the computer anymore. It´s difficult to write in English. But I enjoy to see my friend´s bloggs and I will try to do it as well...
Before I come back from Norway, a woman asked me what was faith. I couldn´t find the words or thoughts in my head, but I could feel it. And it´s how I feel it now...I can´t explain yet.
Someone asked a man if he had some crisis in his faith and he asked: "No, never"."How come?". He replied: "It´s simple. The secret is the obedience".
What I mean is...I will never understand everything about life and never get all answer I would like to. It´s difficult to accept...
But the only way is to TRUST. Since I can´t understand it at all, sometimes I have to the risk and just trust...sometimes, trusting means being "blind"... many times, when I can´t understand how Julia can trust us so much, how she is so sure we have the best for her, she just met me some weeks ago. But I see the first step to build a strong relationship is trusting... and even she can´t speak yet, I think she is one of the strongest relation I have now.
...I think it´s getting more descomplicated...

Wednesday, August 15, 2007

"O homem que não quer morrer por uma causa não é digno de viver" (Martin Luther King)

"A amizade é um amor que nunca morre" (Mário Quintana)

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frenqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar" (William Shakespeare)

"A ausência está para o amor como o vento está para o fogo: apaga o pequeno, abrasa o grande" (Umberto Eco)

Tuesday, August 14, 2007

São Paulo: A City Without AdsFrom Adbusters #73, Aug-Sep 2007

In 2007, the world’s fourth-largest metropolis and Brazil’s most important city, São Paulo, became the first city outside of the communist world to put into effect a radical, near-complete ban on outdoor advertising. Known on one hand for being the country’s slick commercial capital and on the other for its extreme gang violence and crushing poverty, São Paulo’s “Lei Cidade Limpa” or Clean City Law was an unexpected success, owing largely to the singular determination of the city’s conservative mayor, Gilberto Kassab.
Tony de MarcoAs the driving force behind the measure, mayor Kassab quelled the rebellion from the advertising industry with the help of key allies amongst the city’s elite. On many occasions, Kassab made the point that he has nothing against advertising in and of itself, but rather with its excess. He explained,
“The Clean City Law came from a necessity to combat pollution . . . pollution of water, sound, air, and the visual. We decided that we should start combating pollution with the most conspicuous sector – visual pollution.”
Since then, billboards, outdoor video screens and ads on buses have been eliminated at breakneck speed. Even pamphleteering in public spaces has been made illegal, and strict new regulations have drastically reduced the allowable size of storefront signage. Nearly $8 million in fines were issued to cleanse São Paulo of the blight on its landscape.
One sore loser in the battle was Clear Channel Communications. Having recently entered the Brazilian market, the corporation was purchasing a Brazilian subsidiary as well as the rights to a large share of the city’s billboard market. Weeks before the ban took effect, Clear Channel launched a counter-campaign in support of outdoor ads, with desperate slogans that failed to resonate with the masses: “There’s a new movie on all the billboards – what billboards? Outdoor media is culture.”
Although legal challenges from businesses have left a handful of billboards standing, the city, now stripped of its 15,000 billboards, resembles a battlefield strewn with blank marquees, partially torn-down frames and hastily painted-over storefront facades. While it’s unclear whether this cleanup can be replicated in other cities around the world, it has so far been a success in São Paulo: surveys indicate that the measure is extremely popular with the city’s residents, with more than 70 percent approval.
Though materialism and consumerism, along with gang violence will continue to pollute the city of São Paulo, these human dramas may at least begin to unfold against a more pleasant visual backdrop.
– David Evan Harris


On The Media’s Bob Garfield interviewed Vinicius Galvao, a reporter for Folha de São Paulo, Brazil’s largest newspaper, about São Paulo’s ban on visual pollution.
Tony de MarcoBob Garfield: I’ve seen photos of the city, and it’s amazing to see this sprawling metropolis completely devoid of signage, completely devoid of logos and bright lights and so forth. What did São Paulo look like up until the ban took place?
Vinicius Galvao: São Paulo’s a very vertical city. That makes it very frenetic. You couldn’t even realize the architecture of the old buildings, because all the buildings, all the houses were just covered with billboards and logos and propaganda. And there was no criteria.
And now it’s amazing. They uncovered a lot of problems the city had that we never realized. For example, there are some favelas, which are the shantytowns. I wrote a big story in my newspaper today that in a lot of parts of the city we never realized there was a big shantytown. People were shocked because they never saw that before, just because there were a lot of billboards covering the area.
BG: No writer could have [laughing] come up with a more vivid metaphor. What else has been discovered as the scales have fallen off of the city’s eyes?
VG: São Paulo’s just like New York. It’s a very international city. We have the Japanese neighborhood, we have the Korean neighborhood, we have the Italian neighborhood and in the Korean neighborhood, they have a lot of small manufacturers, these Korean businessmen. They hire illegal labor from Bolivian immigrants.
And there was a lot of billboards in front of these manufacturers’ shops.And when they uncovered, we could see through the window a lot of Bolivian people like sleeping and working at the same place. They earn money, just enough for food. So it’s a lot of social problem that was uncovered where the city was shocked at this news.
Tony de MarcoBG: I want to ask you about the cultural life of the city, because, like them or not, billboards and logos and bright lights create some of the vibrancy that a city has to offer. Isn’t it weird walking through the streets with all of those images just absent?
VG: No. It’s weird, because you get lost, so you don’t have any references any more. That’s what I realized as a citizen. My reference was a big Panasonic billboard. But now my reference is art deco building that was covered through this Panasonic. So you start getting new references in the city. The city’s got now new language, a new identity.
BG: Well, cleaning up the city’s all well and good, but how do businesses announce to the public that they’re open for business?
VG: That was the first response the shop owners found for this law, because the law bans billboards and also even the windows should be clean. Big banks, like Citibank, and big stores, like Dolce & Gabbana, they started painting themselves with very strong colors, like yellow, red, deep blue, and creating like visual patterns to associate the brand to that pattern or to that color.
For example, Citibank’s color is blue. They’re painting the building in very strong blue so people can see that from far away and they can make an association with that deep blue and Citibank.
Tony de MarcoBG: Now, the city has said, having undertaken this effort, it will eventually create zones where some outdoor advertising will be permitted. Do you expect São Paulo eventually to just revert to its previous clutter?
VG: Not to revert to previous clutter, but I think like very specific zones, I think they’re going to isolate the electronic billboards in those areas, in the financial center. I don’t think they should put those in residential areas as we had before.
BG: Now, the advertising industry is obviously not happy about this. They’re complaining that they’re deprived of free speech and that it’s costing them jobs and revenue. But is there anyone else in São Paulo who’s unhappy about this? Tell me about the public at large. What’s their view?
VG: It’s amazing, because people on the streets are strongly supporting that. The owner of the buildings, even if they have to renovate a building, they’re strongly supporting that. It’s a massive campaign to improve the city. The advertisers, they complain, but they’re agreeing with the ban. What they say is that we should have created criteria for that to organize the chaos.

http://adbusters.org/the_magazine/73/So_Paulo_A_City_Without_Ads.html